terça-feira, maio 22, 2007

Crítica: Sunshine

Num futuro pré-apocalíptico em que um Sol moribundo deixa a Terra num inverno permanente, ameaçando toda a sua vida, uma equipa de especialistas faz aquela que poderá ser a última viagem das suas vidas, numa tentativa desesperada de reactivar a estrela.


Tendo a missão sido considerada falhada, uma nova equipa é enviada a bordo de uma nova nave para tentar, pela última vez possível, o que a anterior não conseguiu alcançar. Durante a viagem, a nave da primeira missão é encontrada e, na tentativa de determinar quais as causas da falha dessa missão, começam os problemas com a actual.

Bastante razoável no que toca a efeitos especiais, e com conceitos muito interessantes sobre tecnologias futuras, este filme apresenta-se ao espectador como uma lição sobre perseverança, autocontrolo, o bem maior e a luta entre a fé e a loucura, conseguindo criar intensos momentos de suspense.

Um filme escrito por Alex Garland e dirigido por Danny Boyle com algumas caras conhecidas como Cliff Curtis (de Collateral Damage), Chris Evans (de Fantastic Four), Troy Garity (de Perfume) e Cillian Murphy de Red Eye).

Indeciso? Não esteja. Veja.


So if you wake up one morning and it's a particularly beautiful day, you'll know we made it.

sábado, maio 12, 2007

Crítica: Copying Beethoven

Anna Holtz (Diane Kruger) é uma jovem compositora em busca de inspiração em Viena, que é destacada pelo conservatório, onde se encontra a estudar, para copiar as composições de um dos maiores génios da música clássica - Ludwig van Beethoven (Ed Harris).


"Copying Beethoven" é um filme de Agniezka Holland com um poder auditivo fabuloso, ouvir as grandes composições de Beethoven enquanto nos mostram uma possível vida do génio aos olhos da sua jovem aprendiz, pela qual começa a ganhar cumplicidade. Vemos um Beethoven exigente e rude, um génio tem sempre um feitio difícil, porém com Anna Holtz ele age de forma diferente, é mais cuidado e preocupado.
Estamos diante de uma obra em que vemos a queda de um génio, quando tenta dar ao mundo algo que apenas ele consegue compreender, o público perde o gosto em ouvi-lo, nem a sua aprendiz compreende a sua obra, porque é caótica, mas mesmo assim ela permanece sempre ao seu lado, a tentar compreendê-lo e a aprender com ele.

Temos um trabalho excelente a nível fotográfico permitindo-nos obter não só uma experiência auditiva, mas sendo acompanhada por belas imagens e sequências.

Não se pode deixar de falar de uma representação digna da Diane Kruger, que me continua a dar razões para gostar do seu trabalho, desde de "Wicker Park" de 2004.


Ludwin van Beethoven: The vibrations on the air are the breath of God speaking to man's soul. Music is the language of God. We musicians are as close to God as man can be. We hear his voice, we read his lips, we give birth to the children of God, who sing his praise. That's what musicians are.

Back from the dead...

Depois de 5 meses de desactivação, vamos cá ver se isto volta aos carris continuando o percurso cinematográfico que estava estipulado para o blog. As críticas vêm quando houver material para isso, e como agora com a época de queima a acabar e os exames a começar serão provavelmente raras.

Sempre nos disseram que era um projecto fixe para fazer, e por isso está decidido em limpar a poeira e pôr isto a funcionar de novo.